Mostrando postagens com marcador Projeções Bovespa. Mostrar todas as postagens
Mostrando postagens com marcador Projeções Bovespa. Mostrar todas as postagens

domingo, 24 de agosto de 2008

Blue chips ou small caps ....qual a melhor opção?

Como definir BLUE CHIPS?

Definição: Jargão utilizado no mercado financeiro para definir ações de empresas tradicionais e de grande porte, com grande liquidez e procura no mercado de ações. O termo "blue chip" vem do pôquer, jogo de cartas no qual as "fichas azuis" são as mais valiosas.

Como definir SMALL CAPS?

As Small Caps - também conhecidas como ações de 2ª e 3ª linhas - são ações de empresas de patrimônio líquido, liquidez e volume de negócios inferiores às ações Blue Chips.

À espera de um grau de investimento maior, as SMALL CAPS se destacam na rentabilidade provável neste ano de 2008.

Empresas promissoras, são penalizadas pelas crises uma vez que não garantem uma fuga rápida aos seus investidores, os quais preferem migrar para as BLUE CHIPS onde terão, no caso de uma queda brusca, maior possibilidade de fuga do ativo, com mínima desvalorização.

Isto tem conferido às SMALL CAPS uma rentabilidade irreal nos últimos meses. Mas também não quer dizer que signifique baixo rendimento neste ano.

O ano de 2008 é um ano o qual promete à economia brasileira e, consequentemente quem tem mais a ganhar são as SMALL CAPS, uma vez que há muitos fundos estrangeiros somente à espera da passagem do furação "SUBPRIME" para desfrutarem dos lucros que serão proporcionados por estas "VEDETES" do mercado.

Grande parte virá do exterior, mas ao mesmo tempo haverá migração das BLUE CHIPS às SMALL CAPS de capital o qual já se encontra em território nacional, causando desta forma uma valorização mais expressiva por parte destas promissoras empresas, em relação às grandes da BOVESPA.

Isto não quer dizer baixo rendimento para as BLUE CHIPS, mas sim alto rendimento para as SMALL CAPS.

Desta forma, vale a pena mantermos um olho nelas, pois assim que este furação se for, a calmaria irá beneficiar muitas empresas denominadas SMALL CAPS, que tem de tudo para se tornarem uma BLUE CHIP.

sexta-feira, 9 de maio de 2008

Corretoras estimam alta de até 35% para o Ibovespa em 2008 e pode chegar a 86 mil pontos.

Credit Suisse é a instituição mais otimista entre as 13 consultadas pelo Portal EXAME, com previsão de Ibovespa em 86 mil pontos ao final do ano

PublicidadePor Francine De LorenzoEXAME A conquista do grau de investimento pelo Brasil ainda no primeiro semestre de 2008 deu um novo ânimo ao mercado acionário, que há tempos operava ressabiado devido à crise do crédito hipotecário de alto risco (subprime) nos Estados Unidos. O título já era esperado pelos analistas, mas ninguém imaginava que ele fosse chegar tão cedo. “O grau de investimento veio numa hora muito oportuna para o país. Ele reforça a credibilidade do Brasil num momento em que vários países estão sofrendo uma crise de confiança por causa do subprime”, diz Celso Boin Júnior, chefe da área de Análise da corretora Link.

Com a surpresa, algumas corretoras refizeram suas projeções para o Índice da Bolsa de Valores de São Paulo (Ibovespa). Os estudos apontam um potencial de alta de até 35% em 2008 (veja mais na tabela abaixo) e consideram um cenário bastante otimista para o mercado doméstico, com expansão do crédito, menos burocracia e aumento nos investimentos estrangeiros e do governo. “Daqui pra frente, deve haver um maior comprometimento com os investimentos públicos. Afinal, nenhum governo quer ser taxado como aquele que perdeu o grau de investimento”, diz Marcelo Faro, analista da corretora Intra.

Projeções para o Ibovespa em dezembro de 2008


A expectativa é de que os gargalos de infra-estrutura, a alta carga tributária e a morosidade nos processos, que tanto limitam os ganhos das empresas brasileiras, sejam aos poucos reduzidos. Hoje, esses fatores tornam as companhias brasileiras mais baratas que suas concorrentes no exterior, mas a tendência é de que essa diferença diminua à medida em que o Brasil vá se desenvolvendo. Por isso, na avaliação dos especialistas, a disparada de 9% no Ibovespa em apenas uma semana não deve desestimular novas aplicações na Bolsa. “O Brasil está começando a crescer de forma sustentável agora. Temos um mercado consumidor em forte expansão e estabilidade econômica – e é isso que atrai o investidor”, diz Boin Júnior.

Somente nos primeiros dois pregões após o grau de investimento o saldo das aplicações estrangeiras na Bovespa chegou a 1 bilhão de reais. E ainda pode vir a ser bem maior. Como grande parte dos fundos exige ao menos duas classificações de grau de investimento para aplicar no país, não são muitos os estrangeiros autorizados a colocar dinheiro no Brasil. Por enquanto, somente a Standard & Poor´s elevou a nota do Brasil a esse patamar, mas para os analistas, não deve demorar muito para Moody´s e Fitch seguirem o mesmo caminho.

Superada mais essa barreira, uma nova onda de recursos deve chegar à Bolsa, pressionando o Ibovespa. Manter o ritmo de crescimento, entretanto, será um novo desafio. “Ano que vem as empresas vão ter de mostrar que valem aquilo que o mercado está pagando. Senão, vamos ter ajustes”, diz Saulo Sabbá, diretor de Gestão da Máxima Asset Management.

Fonte:Exame